quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O DIA DA NEVE

O dia 17 de julho de 1975 em Curitiba se tornaria inesquecível. Logo pela manhã, ao olhar pela janela, via-se flocos de neve caindo das beiradas dos telhados das casas. As calçadas e os gramados todos brancos. Uma alegria inesperada contagiou toda a população. As pessoas sorriam, se confraternizavam e esgotavam os estoques de filmes, negativos e diapositivos das lojas especializadas e pontos de venda.

Alguém lembrou-se de datar o evento no Bondinho.


As floreiras da Rua XV ficaram salpicadas pela neve.


Os canteiros da Praça Zacarias embranquecidos.


Por volta das dez horas recomeçou a nevasca.


A neve se acumulou nos bancos da Praça Zacarias.


E sobre o táxi ocioso.


Mesmo o fotógrafo rendeu-se a uma pose com um boneco de neve.


Logo de manhã o susto foi grande.


A Renate saiu apenas para uma pose rápida, encolhida sobre o gramado nevado...


... e fotografar o fotógrafo...


... para retornar ao aconchego do interior, com o Alex e a Anne...


... protegendo as crianças já gripadas.


A neve cobria os telhados das casas...


Não perdoando árvores e gramas nos jardins.


Nem poupando a torre da Telepar.


Mas Curitiba, cidade das quatro estações num só dia, viu o tempo se abrir à tarde, e o dia terminou em paz...



Emprestei uma Canon 35mm do geólogo da empresa, comprei um filme de slides e bati esta sequência durante o dia da neve.