O Estado todo, com todos os seus ilegítimos (porém legais) poderes.
Desde o congresso constituinte, a maior fraude da história do mundo que um dia será amplamente revelada, até as leis esdrúxulas que ele perenizou. E os poderes constituídos pela fraude.
O executivo faz uma nova trapalhada no Enem. Mas, convenhamos, desta vez foi uma trapalhada pequena: um erro de 0,0003%; facilmente corrigível. Corrigível, se tivessem tempo de o fazer, como em qualquer nação civilizada, se não entrasse em cena ("em cena", esta expressão é apropriada) as trapalhadas dos "operadores do direito"; que não têm a obrigação de conhecer as teorias matemáticas de avaliação pedagógica, mas poderiam ser mais humildes, ou menos gananciosos de mostrar poder, e consultar os especialistas da área.
Agora, um universo superior a três milhões de estudantes que se esforçaram e confiaram nas instituições está ameaçado de prejuízo por causa da precipitação dos nossos "juristas" que não estão nem um pouco atualizados com as teorias modernas de aferição, e, aferrados aos seus arcaicos conhecimentos clássicos de geração de testes e concursos emperram a máquina educacional do país, e lançam no descrédito o sistema que nos livraria da desgastada indústria dos vestibulares. E bastaria a esses senhores e senhoras, que têm em suas canetas o poder de travar qualquer possibilidade de progresso, apenas lançar no google a expressão "teoria da resposta ao item", ou mesmo a sigla TRI, para deixarem trabalhar quem é do ramo, e irem cuidar de assuntos mais prementes em suas áreas.
Enquanto isto, a pizzaria da minha rua acaba de ser assaltada pela enésima vez e ninguém faz nada: o Estado não existe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário