No caso do metrô do Higienópolis a prefeitura e seu preposto fizeram a lição de casa: consultaram a comunidade local sobre a instalação de uma estação do metrô, a população local(repito) foi contra, optaram pelo mais racional. Ou não é mais racional uma estação a cada quilômetro, do que uma em quinhentos metros e outra a quilômetro e meio? A mídia fez um barraco hipócrita (será que todo "politicamente correto" não é também hipócrita?) e, não deu outra: o onipotente e onipresente "ministério público" imediatamente detetou o holofote midiático e baixou no pedaço, a fim de defender "os interesses de um número maior" contra uma "minoria insignificante"; assim se expressou o promotor presente, esquecendo-se que seria esta minoria a pagar diretamente e em maior dose o preço do suposto conforto à maioria.
Já quando o país precisa contruir uma base de lançamentos para ter seus próprios satélites e diminuir a evasão de divisas pagando satélites americanos, ou quando precisamos de uma hidrelétrica para que não ajam apagões de energia, empreendimentos que beneficiam, ou até salvam, toda a população da nação (não uma "simples maioria"), o mesmo "ministério público" interfere alegando defender uma minúscula comunidade quilombola ou alguns "índios artificais" (porque, geralmente, trazidos de outros lugares por antropólogos, com a desculpa do nomadismo, mas com a indisfarçável estratégia de "ocupar espaços").
Afinal, defesa do politicamente correto, ou necessidade de aparecer?
(Como eu sempre digo: ainda bem que ninguém me lê... senão eu entrava em cada "lista de indesejáveis"! (já que não seria politicamente correto usar o tradicional "lista negra").
2 comentários:
Nunca deixo de ler teu blog!
Seria absurdo colocar-te em uma lista negra, ou até mesmo em alguma lista... é muito limitante!
Um abraço
Muito obrigado, mesmo!
Grato por leres o que escreve este inveterado palpiteiro.
Um grande abraço para ti também.
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