Ela é a vítima atual dos egos infeccionados de uma porção de "artistas" e "intelectuais".
Talvez daqueles que não criam o suficiente para se sustentarem e precisam de cargos públicos ou nos escritórios da guilda que os protege.
É certo que o intelectual, se o quisermos eficiente, deve ter ampla e irrestrita liberdade de pensamento. E é justificável que isto o torne dependente, mais que outros cidadãos, do egoísmo, ou do egocentrismo. Daí que o meio intelectual, seja o artístico ou o científico, é um campo minado de orgulhos feridos, ressentimentos, paranóias, e ingredientes semelhantes. Principalmente porque, como diz a música do Juca Chaves, "existe um só Beethoven prá mil Carlos Imperial". Quantos compositores existirão para um Chico Buarque? Quantos sociólogos com cargos comissionados para um Darci Ribeiro?
Então, compreende-se as boas e más intenções que comburem a fritura da Ana.
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